Sei que tudo está parado devido ao covid-19.
Estou aproveitando para ler e ver coisas que normalmente não faria.
Estou buscando ter uma rotina diária e começando o dia com algum estudo e leitura na Bíblia do Discipulado, ainda não muito organizado.
Comecei então por onde possivelmente nunca começaria, por Obadias, um dos profetas menores.
Estou impactado com Obadias, não pela leitura somente do livro, mas pela compreensão que ganhei ao ler a introdução ao livro e as notas de rodapé. Confesso que era completamente ignorante sobre este livro e sua mensagem de cuidado e reconciliação entre os irmãos. Uma descoberta incrível.
Devo levar mais a sério esta questão de reconciliação. Vi que Jacó e Esaú possivelmente não se resolveram a contento e este fato visitou suas gerações mais de quatro séculos depois. Fiquei pensando que algumas reconciliações com meus irmãos precisam ser feitas ainda hoje para que elas não venham a repercutir na eternidade. Lembrei de umas duas pessoas que não sei como será quando as encontrar na eternidade. Isto acendeu uma necessidade de buscá-las para uma reconciliação mais séria e profunda.
Por último entendi um pouco mais sobre as leis das consequências. Percebi que ela é diferente da lei da semeadura. Semeadura você colhe muito mais, 30, 60 e a 100 por 01. Já as consequências são proporcionais ao erro que cometemos. Isto me aliviou muito, pois quando erro, não serei medido pela lei da semeadura, mas sim das consequências, e que se eu me arrepender, confessar e voltar para Deus, Sua misericórdia me alcança minorando ou até mesmo tirando a consequência - Ele pagou o preço, sou justiça de Deus em Cristo Jesus.
quarta-feira, 25 de março de 2020
sábado, 8 de fevereiro de 2020
A Caminho de Emaús. A jornada em que a dor se transforma em fervor
A Caminho de Emaús
A jornada em que a dor se transforma em fervor
Lucas 24:13-32
O Espírito Santo tem falado ao meu coração sobre o porquê de muitas
pessoas não conseguirem reavivar o coração. Deus falou muito forte ao meu
coração a respeito das dores da vida e da desesperança. Pessoas que, como os
discípulos a caminho de Emaús, perderam a esperança por um momento. Estão em uma
cansativa jornada, sem conseguir perceber o que está minando seus corações. A
dor pode se tornar algo insuportável. Existem vários tipos de dores. Dor aguda,
dor crônica, dor nos ossos e ligamentos, dor nos órgãos, mas existe uma dor
muito comum que remédios não conseguem curar que é a dor da alma. A alma desses
discípulos estava sofrendo com a morte do seu Mestre. Essa dor manifestava
decepção, frustração e angústia. Quero falar sobre a jornada em que a dor se
transforma em fervor, a caminho de Emaús. Eu tenho convicção de que Jesus avivará
o seu coração hoje.
1.
A dor os afasta de Jerusalém (v.13)
Dois discípulos a caminho de Emaús. Esses dois discípulos saíram de Jerusalém no
primeiro dia da semana. Eles não deveriam sair de Jerusalém. Jerusalém é o
início de tudo, mas é difícil permanecer em Jerusalém! Essa foi uma Páscoa
atípica na história de todas. Eles estão se ausentando de Jerusalém. Antes de
sua ida ao Getsêmani, próximo de sua prisão, Jesus disse: "Esta noite
serei uma pedra de tropeço para todos vocês, porque está escrito: "Ferirei
o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas". (Mateus 26:31).
Diante da profunda decepção, da frustrada expectativa, é comum que muitos se
dispersem. Depositaram todas as esperanças em Jesus, mas o vexame foi muito
grande. Justamente na festa mais importante para o povo judeu, o líder deles é
crucificado. Assim, cada um vai procurar o seu caminho. É uma caminhada de
questionamentos! É uma caminhada de decepção! É uma caminhada de frustração. A
dor os afasta de Jerusalém. A dor pode nos afastar da nossa Jerusalém.
2.
A dor os impede de reconhecerem a Jesus (v.14-17)
a)O coração está tomado de dor (v.14). Eles estão conversando a respeito
de tudo. Não havia outro assunto. A boca fala do que o coração está cheio. Na
caminhada, não há nada mais o que falar. Com tamanha decepção, nada mais ocupa
o coração e as conversas. As minhas conversas revelam o que tem marcado o meu
coração. O que domina a maior parte dos meus pensamentos e diálogos revelam o
estado do meu coração. b)Os olhos estão cegos (v.16). Eles têm olhos,
mas não veem. Surpreendentemente Jesus está ao lado deles, caminha com eles,
mas eles não o percebem. A dor é maior! A frustração, a decepção, o estado de
perplexidade são muito maiores do que a presença de Jesus. É Jesus glorificado,
mas a eles não percebem! Como?! c)As pernas sentem o peso da tristeza e
paralisam (v.17). Por um momento Jesus pergunta: O que aconteceu? E eles
param. A tristeza é tão grande que eles param de caminhar. Como a angústia, a
tristeza, a perplexidade podem nos paralisar!
A dor pode nos impedir de reconhecer a Jesus quando o nosso coração está
tomado de dor, os nossos olhos estão cegados pela dor e as pernas já não
conseguem seguir na jornada por causa da dor.
3.
A dor é por eles compartilhada (v.18-21)
a)A pergunta toca na ferida (v.18-19). A pergunta de Jesus
toca na ferida. Isso me remonta a Elias na caverna quando Deus lhe pergunta:
"Que fazes aqui Elias"? Será que Deus não sabe o que está
acontecendo? No caminho da dor, é preciso falar!
Elias fala com Deus! Cleopas fala com Jesus, mas ambos estão em um
momento em que a dor está mais forte do que a Presença de Deus que está diante
deles. Eles são como eu! Humanos! Humanos não tem a visão do todo e precisam
desabafar quando sua mente não compreende toda a dor. Então, segundo a ótica
humana deles, explicam tudo!
É preciso externar a dor, o ponto de vista, o sofrimento para que haja
cura. b)A explicação revela o pus da ferida: "Esperávamos que fosse
ele...". Provérbios 13:12 diz: "Esperança adiada faz adoecer o
coração". No ano retrasado eu fiquei muito triste com o fato de, no
último momento, o dono do galpão ter recuado na venda. Esse é um excelente
exemplo. As expectativas frustradas de um emprego, de uma faculdade, de um
dinheiro que estávamos contando que chegaria, a cura, o milagre, enfim, a esperança
adiada faz adoecer o coração. Aqui está a razão pela qual os discípulos estavam
machucados. Por um momento, esperavam que fosse ele, mas a circunstância minou
a fé deles! A circunstância minou o coração deles. Infelizmente, em minha
experiência com aquele galpão eu também adoeci. "Esperávamos que fosse
ele!" Mas, não aconteceu como queríamos. A dor precisa ser compartilhada!
4.
A dor suprime a alegria e a fé (v.22-27)
a)Eles não se entusiasmam com as boas notícias (v.22-24). Não tem jeito.
Quando a dor é muito forte, a esperança está adiada e o coração adoecido, o
questionamento está grande e não conseguimos enxergar a Deus e duvidamos,
podemos até ficar irritados porque a alegria e o entusiasmo dos outros deixa em
maior evidência o triste sentimento que está no nosso. Eles foram
surpreendidos, as não se entusiasmaram. A eles foi compartilhada visões de
seres angelicais, mas não se entusiasmaram. A eles foi dito que Jesus
ressuscitou, mas eles não se entusiasmaram. Na verdade, a pergunta na dor é: "Como
Deus está nesse negócio? Ele nos enganou? b)Eles não conseguem crer
(v.25-27). Elias, na caverna, passou um tempo desacreditado. A tristeza, a
perplexidade e a cegueira infelizmente nos roubam o discernimento. Ficamos
insensatos, isto é, perdemos a capacidade de entender os fatos e a verdade de
Deus. Jesus os traz para as Escrituras. A resposta para aqueles fatos estava
nas Escrituras. Para pessoas sem fé, somente as Escrituras podem fazer o
coração arder no peito novamente. A dor suprime a alegria e podemos estar sem
entusiasmo. A dor suprime a fé e podemos estar sem esperança.
5.
A dor tem um encontro com Jesus e o coração recebe
fervor (v.28-32)
Foi uma jornada. Que jornada! Com Jesus ao lado, com o coração
entristecido, chegando no destino, Jesus faz menção de seguir viagem, mas eles
O convidam para ficar com eles. Jesus não é invasivo. Mas, as suas palavras
provocam neles um desejo por sua companhia. Jesus sabe como falar ao coração
sem que soubessem que era Jesus. Será que você já não pensou em desistir?
Talvez tenha sido o mês passado. Talvez tenha sido na semana passada. Talvez
hoje. Para as mulheres que foram embalsamar seu corpo ele disse -
"Maria", de forma que somente ela saberia ser ele. Para estes
dois, ao partir o pão e dar a eles, seus olhos se abriram. Para Elias, foi
em um cicio tranquilo e suave. E você? Como foi que Ele se revelou a você? Como
Ele se revelaria particularmente a você? As Escrituras têm o poder de fazer o
coração arder no peito novamente. Acredito que esse relato também esteja
fazendo seu peito arder novamente. Jesus que vir ao encontro de sua dor e
aquecer o seu coração!
No amor de Cristo,
Pastor Rodrigo Rodrigues Lima
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020
Pregação, salvação e santificação! Marinho Soares, Pr!
... Quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho!1 Coríntios 9:16 (NVI)
Neste texto o apóstolo Paulo fala da força irresistível do chamado de Deus para pregar o evangelho da graça de nosso Senhor Jesus Cristo. Sente-se completamente constrangido a fazer isto. Este é o chamado central para toda pessoa que foi salva. O chamado central não é pregar a santificação. Nossa pregação não é a para que sejam santos, mas sim para que sejam salvos. Pois a salvação é uma obra exclusiva de Deus. Ela não depende do meu esforço. Então o único esforço que devo fazer é pregar o evangelho e a salvação será um resultado da obra já consumada por Jesus no calvário.
E a santificação? É um chamado para ser discípulo! Jesus disse em Lucas 14:26, “Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo". veja também Mateus 16:24 "Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me". Vemos que muitos são salvos, mas poucos são discípulos. Pois o discipulado é um chamado à parte. Se alguém quer vir... Pessoas salvas podem e devem pregar a salvação com seu testemunho de salvação. Pessoas salvas podem e devem caminhar para a santificação, atendendo o chamado para serem discípulos.
Isto traz grande clareza para minha vida e chamado. Às vezes, no passado, por não entender isto eu ficava muito chateado com as pessoas da igreja que, mesmo sendo salvas ainda não manifestavam pensamentos e práticas condizentes com um cristão, discípulo de Cristo. Hoje, percebo claramente, que devemos ensinar a diferença entre ser salvo e ser discípulo (santificado). Minha pregação e de toda a igreja é para a salvação. O nosso ensino e prática, principalmente entre os domingos, é para o chamado para a santificação (discipulado). Discipulado tem a ver com uma caminhada de vida na vida. Com processos de imitação. Desejo de ser ensinável e continuar crescendo sem nunca parar. Vamos, pela graça de Deus, continuar pregando e ensinando. Que você que já é salvo, atenda o chamado para ser discípulo!
Senhor, graças lhe dou por trazer clareza mais uma vez ao meu coração quanto à pregação e ensino. Continue usando a igreja, que me incluo nela, para a pregação da salvação. Consequentemente não nos deixa parar somente aí, mas nos leva a uma vida santificada como caminho e ensino para aqueles que responderem ao chamado de serem discípulos. Eis-me aqui, Seu discípulo para obedecer à Sua palavra. Amém!
Neste texto o apóstolo Paulo fala da força irresistível do chamado de Deus para pregar o evangelho da graça de nosso Senhor Jesus Cristo. Sente-se completamente constrangido a fazer isto. Este é o chamado central para toda pessoa que foi salva. O chamado central não é pregar a santificação. Nossa pregação não é a para que sejam santos, mas sim para que sejam salvos. Pois a salvação é uma obra exclusiva de Deus. Ela não depende do meu esforço. Então o único esforço que devo fazer é pregar o evangelho e a salvação será um resultado da obra já consumada por Jesus no calvário.
E a santificação? É um chamado para ser discípulo! Jesus disse em Lucas 14:26, “Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo". veja também Mateus 16:24 "Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me". Vemos que muitos são salvos, mas poucos são discípulos. Pois o discipulado é um chamado à parte. Se alguém quer vir... Pessoas salvas podem e devem pregar a salvação com seu testemunho de salvação. Pessoas salvas podem e devem caminhar para a santificação, atendendo o chamado para serem discípulos.
Isto traz grande clareza para minha vida e chamado. Às vezes, no passado, por não entender isto eu ficava muito chateado com as pessoas da igreja que, mesmo sendo salvas ainda não manifestavam pensamentos e práticas condizentes com um cristão, discípulo de Cristo. Hoje, percebo claramente, que devemos ensinar a diferença entre ser salvo e ser discípulo (santificado). Minha pregação e de toda a igreja é para a salvação. O nosso ensino e prática, principalmente entre os domingos, é para o chamado para a santificação (discipulado). Discipulado tem a ver com uma caminhada de vida na vida. Com processos de imitação. Desejo de ser ensinável e continuar crescendo sem nunca parar. Vamos, pela graça de Deus, continuar pregando e ensinando. Que você que já é salvo, atenda o chamado para ser discípulo!
Senhor, graças lhe dou por trazer clareza mais uma vez ao meu coração quanto à pregação e ensino. Continue usando a igreja, que me incluo nela, para a pregação da salvação. Consequentemente não nos deixa parar somente aí, mas nos leva a uma vida santificada como caminho e ensino para aqueles que responderem ao chamado de serem discípulos. Eis-me aqui, Seu discípulo para obedecer à Sua palavra. Amém!
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