Texto: “Pai, quero que os que me deste estejam comigo onde eu estou e vejam a minha glória, a glória que me deste porque me amaste antes da criação do mundo.”
Obs. A palavra “que me deste” aparece pelo menos doze vezes neste capítulo. Esta repetição diz algo que devemos observar. Jesus tinha clareza que seu ministério era feito em total cooperação com o Pai. Ele não fazia nada de si mesmo, a não ser o que via o Pai fazer. Isto trazia uma segurança ao ministério Dele. Ele não ficava preocupado se alguém não atendia ao chamado Dele ao discipulado e nem se resistia às suas palavras. Tinha paz, pois sabia que aqueles que deveriam estar com Ele, eram os que o Pai lhe havia dado. Por outro lado investia pesado e separava tempo para estes. Era um pai cuidando dos filhos - cuidando dos doze.
Prática: as vezes tenho dúvida se aqueles que estão comigo foi o Pai quem deu. Às vezes não consiguindo discernir claramente. Isto traz aflições e desejo de fazer a obra na minha própria força. Mas hoje entendo claramente se fizer cada vez mais meu ministério em conformidade com o Pai, terei as pessoas que Ele tem para mim. Terei as “que me deste”. O que devo fazer com elas? Me entregar como um pai aos filhos, como Jesus aos doze.
Oração: Senhor, obrigado mais uma vez pela Palavra de clareza quanto a quem devo investir. Obrigado por me aliviar o fardo em querer carregar pessoas que não foram dadas pelo Senhor. Me ajuda a enxergar todos os momentos de meu ministério quem são as pessoas para eu investir e reproduzir nelas aquilo que me deste. Em nome de Jesus. amém.
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