Texto: 13 e os
sujeitaram a cruel escravidão. 14 Tornaram-lhes a vida amarga, impondo-lhes a
árdua tarefa de preparar o barro e fazer tijolos, e executar todo tipo de
trabalho agrícola; em tudo os egípcios os sujeitavam a cruel escravidão.
Observação: A história do povo escolhido por Deus através de
Abraão - Israel, ilustra claramente a história do povo de Deus levantado por
Jesus Cristo - o novo Israel. Neste texto de êxodo 1 é quando começa a grande
perseguição do povo de Deus no Egito. José e toda a sua geração haviam morrido,
eles eram honrados e respeitados pelo rei do Egito. O novo rei, que não
conhecia a história e nem os fatos de alguns séculos atrás, simplesmente começa
a gir de maneira feroz contra Israel. Hoje, da mesma forma, o Faraó se
personifica em satanás e seus demônios. Aquelas mesmas atrocidades são as que
ele tenta fazer para com o povo de Deus. Vejamos algumas coisas que ele
continua realizando no meio do povo de Deus:
1º Sujeita a cruel escravidão. Vejo que mesmo depois de
recebermos a Cristo como Senhor e salvador, nossa mentalidade, na maioria das
vezes, continua a de escravos. Não usufruímos da verdadeira liberdade dos
filhos de Deus. Continuamos aceitando as mentiras do faraó (diabo) em nossas
mentes e vivemos em cruel escravidão. Aprisionados em uma mentalidade de
derrotados.
2º Torna a vida amarga. Que coisa! Quanta amargura. Quanta tristeza
às vezes domina nossas almas. Sentimento de insucesso. De insegurança. Medo. Ansiedade.
O inimigo de maneira atroz tenta tornar amarga nossa vida. Ele pressiona onde
mais pode causar dano: em nossa mente. É ali que a palavra de Deus fala que
sofremos as grandes batalhas: “pois a
nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades,
contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do
mal nas regiões celestiais.” (Ef.6:11). Regiões celestiais. É o campo da
batalha da mente. É ali que ele nos ataca de maneira severa.
3º Impõe árdua tarefa (trabalho pesado). Além de escravizar
com uma mentalidade de escravos e não de filhos, amargar a vida com medo,
ansiedade e grave mau humor; ele ainda nos constrange a trabalhos pesados com
pouco retorno. Trabalho árduo é diferente de trabalhar muito. Fomos chamados a
trabalhar. Deus condena a preguiça. Mas não fomos chamados a trabalhar de
maneira árdua. Deus concede prosperidade aos seus filhos, e isto não pode ser
pesado. Ás vezes somos consumidos pelo trabalho. Ficamos destruídos. Sentimo-nos
cansados e infelizes. Não deve ser assim, o trabalho feito como filhos de Deus é
algo que nos traz alegria, satisfação, glória e grande prazer. Mesmo que o
corpo físico se canse, nosso espírito e alma regozijam em Deus. Aleluia!
Prática: De vez em quando ainda tenho recaídas na
mentalidade de escravo. É uma luta interna constante. Nasci com o vírus do
pecado impregnado em meu DNA. Fazer este transplante de DNA tem demorado anos.
Preciso me apegar de maneira incondicional à Palavra verdadeira e fiel de meu verdadeiro
Pai - Deus. Preciso viver por fé. Preciso a cada dia afirmar as verdadeiras
promessas de que sou filho amado de Deus e viver a prática destas promessas. Sou
livre – não escravo. Tenho satisfação – não amargor. Preciso aprender a
descansar e não trabalhar tanto. Quantas vezes sou pego na tirania do urgente.
Preciso graça para descansar, trabalhar e me alegrar no Senhor.
Oração: Obrigado Senhor por esta rica Palavra nesta manhã.
Afasta de mim esta mentalidade de escravo. Dá-me a verdadeira identidade dos
filhos de Deus. Sou herdeiro do Senhor, co-herdeiro de todas as Tuas promessas
em Cristo Jesus. Firma minha mente e coração. Dá-me fé constante para viver
desta forma. Em nome de Jesus. Amém!
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