1 Sm 4.4 – Então mandaram trazer de Siló a arca da aliança
do Senhor dos Exércitos que tem o seu trono
entre os querubins. E os dois
filhos de Eli Hofni e Finéias, acompanharam a arca da aliança de Deus.
É interessante ao ler este capitulo, observarmos esta
derrota do povo de Deus. Os filhos de Eli, Hofni e Finéias eram sacerdotes,
juntamente com o seu Pai. E os dois haviam pecado gravemente contra o Senhor,
tratando com desprezo a oferta do povo ao Senhor, e seduzindo as mulheres que
serviam a porta da tenda. A corrupção e degeneração moral no corpo sacerdotal,
fez com que toda a nação fosse prejudicada, sendo derrotada pelos Filisteus.
Mas uma coisa que me chama atenção é a maneira como esses dois sacerdotes
corruptos, e o povo em geral tratou a presença do Senhor, representada pela a
arca da Aliança. Eles acharam que o simples fato da arca da aliança estar com
eles, lhe dariam garantia da vitória(não importando a gravidade do pecado deles
e do povo), como se ela fosse, uma espécie de amuleto ou varinha de condão.
A presença de Deus não é um amuleto, não é uma varinha de
condão, nem uma poção mágica, que quando se precisa, na hora dos apuros, só um
pirlim-pimpim e tudo resolvido. A presença de Deus é viva. Deus é vivo e
conhece cada coração, trata com cada pessoa de acordo com o seu coração. A
atitude mais apropriada para Hofni e Finéias, e todo Israel, seria o arrependimento
dos seus pecados, pedir perdão a Deus, e só assim sair para a batalha com a
garantia da vitória pela presença de Deus.
A presença de Deus na minha vida, deve ser vista com
seriedade. Deus é Deus Santo! A Santidade de Deus, não se compactua com o
pecado do homem. Engano do homem é achar que Deus tem paciência com o pecado.
Deus é Amoroso e Compassivo, Misericordioso e bondoso. Mas é um Deus Justo,
Santo e Puro. A presença de Deus é a realidade de vida, e a garantia de
vitória, para aqueles que amam a Deus, o temem e o obedecem... E não para
aqueles que a tratam como um amuleto, apenas nas horas dos apuros.
Devo buscar a cada dia viver uma vida de entrega ao Senhor,
de renuncia ao ego, renuncia ao pecado. Uma vida de quebrantamento, de arrependimento
pelos erros. Mas também uma vida de enchimento do Espirito Santo, de profunda
intimidade com Deus. Pois é essa presença que sustenta, e dá vitória nos dias
de guerra.
“Deus Soberano, livra-me de tratar a tua presença como um
amuleto. Livra-me de despreza-la, julgando que Ela só será necessária nas horas
difíceis. Mantenha-me firme na Tua aliança, na Tua Presença, em nome de Jesus.
Amém!”
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